Cara(o) colega,
O 25 de abril de 1974 é obviamente um dos momentos mais marcantes na história de Portugal, abrindo o nosso País à Liberdade e à Democracia que tinham estado amordaçadas durante quase cinco décadas.
Permitiu que Portugal iniciasse um caminho de profundas transformações sociais, económicas e culturais. Permitiu aos Portugueses escolher e definir o seu futuro, dando-lhes um horizonte liberto de amarras. Mais do que uma utopia, deu aos Portugueses “Esperança”. Cabe-nos a nós, a todos e cada um de nós, defender essa Esperança. Não podemos retroceder. Não podemos trair o espírito de Abril.
E nisso inclui-se o papel da AT e dos trabalhadores da AT. Um papel cada vez mais preponderante na vida do País e dos Portugueses, e que necessariamente nos faz pensar sobre quais serão verdadeiramente as razões que possam sustentar a profunda falta de consideração que todos sentimos, quer pela falta de respeito pelos diferentes percursos profissionais de todos os trabalhadores da AT, quer pela falta de visão e estratégia sobre a forma como executamos as diferentes missões que nos são atribuídas. Situações, que nas últimas décadas têm atravessado os diferentes Governos e as Direções que passaram pela AT (e pelas Direções Gerais que lhe deram origem), sem que surjam soluções eficazes, e capazes de trazer justiça para um dos corpos profissionais mais bem preparado da Administração Pública Portuguesa.
Cabe-nos a todos, também aqui na AT e enquanto trabalhadores da AT, não deixar de lutar! A APIT continua na Luta! Contem connosco! Contamos com vocês!
25 de Abril Sempre!
Saudações Sindicais,
A Direção da APIT
25 de Abril
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in ‘O Nome das Coisas’