Neste 1.º de maio de 2021, a APIT celebra os trabalhadores da administração pública que, face à pandemia de Covid-19, se mostraram mais essenciais do que nunca, demonstrando que no seu dia a dia servem as nossas comunidades e constroem a economia real.
É a partir destes fundamentos que a economia pós-pandemia deve florescer, com os direitos dos trabalhadores no centro, e não a ganância corporativa ou a especulação financeira.
Neste 1.º de maio de 2021, a APIT reafirma o seu compromisso, enquanto entidade associativa e sindical, com os direitos dos trabalhadores.
Quando a pandemia começou, por um breve momento, sentimos que poderíamos estar diante de uma oportunidade única para a humanidade como um todo, e talvez ainda seja. A pandemia exacerbou as desigualdades e tornou-as muito mais visíveis.
Dito isso, ainda há quem insista que estamos todos na mesma tempestade … – quando todos sabemos que alguns a enfrentam em iates e outros em barcos de borracha.
Agora, mais do que nunca, precisamos de mudanças fundamentais, tendo serviços públicos aprimorados, e os seus trabalhadores verdadeiramente dignificados, como o principal motor da nossa recuperação.
É hora de reimaginarmos o papel de um estado progressivo e redistributivo que coloca os direitos humanos no centro da discussão, de garantir que os governos optam por fortalecer as ferramentas que permitam capacitar o Estado e os serviços públicos na busca do desenvolvimento.
É hora de lutarmos por uma maior transparência e justiça fiscal, por uma guerra sem tréguas à fraude, evasão e elisão fiscal e aduaneira. É hora de demonstrar definitivamente que sem uma Inspeção Tributária e uma Inspeção Aduaneira, fortalecida em meios humanos e materiais, devidamente especializada e dignificada, nenhum país se irá recuperar de forma a combater as inúmeras desigualdades que enfrenta e urge reduzir.
O futuro é agora … ou não o teremos.
Viva o 1.º de Maio. Viva os trabalhadores da AT.